domingo, 24 de outubro de 2021

Toss a coin to the Witcher...

Geralt of Krypton.

Um jogo ocasional que participo é no universo de The Witcher. Assisti a série com o novo Superman do cinema, sei que há uma série de jogos de sucesso, baseado na obra de um autor polonês.

Para quem não conhece, em linhas muito gerais: é um cenário de fantasia baseado em folclore do leste europeu e má-vontade. Aparentemente sempre há um pra lembrar que na realidade a parte medieval da 'fantasia medieval' não era aquela coisa idealizada que O Senhor dos Anéis faz crer, "desconstruir" seus conceitos e blá, blá, blá, blá, blá. 

Mas, modernões à parte, a trama em que estamos envolve o assassinato de 3 mulheres em e o sumiço de crianças em uma vila, enquanto o clima se comporta estranhamente com relâmpagos vistos em céu limpo.

Nossas investigações levaram a pegadas de alguma coisa inumana que se transforma tanto num bebezinho quanto, bem, em algo inumano que ainda não vimos, mas que se juntou às pegadas das tais crianças e todos rumaram bosque adentro, até uma estranha casa que não deveria estar lá, já que ninguém nunca ouviu falar - e talvez não devesse mesmo, face que é verão e há neve em seu quintal.

O sistema é o do RPG oficial, lançado no Brasil pela Devir; sistema este que é uma variante do Interlock, que por sua vez vem a ser originalmente o sistema de Cyberpunk 2020

Eu sô dotô.

A roda conta com não um, mas dois Witchers (escolas do Grifo e Urso), um Criminoso e um Médico, este que vos fala. 

Urik de Oxenfurst se apresenta pela instituição que o formou antes de que de onde veio, Nilfgard, para não gerar problemas em todo o caso. Filho único de uma família de mercadores, destruída por uma maldição. Maldições parecem ser o prato dele, porque ele também tem um amor problemático que sofre de uma 'maldição leve'. De estilo amigável, Urik valoriza o amor e sua amante lhe é a pessoa mais importante na vida, mas por outras pessoas não se importa muito.

Eu adoro sistemas de rolagem de background de personagem. Sério, sem ironia, acho divertidíssimas as combinações aleatórias que podem sair daí. Meu último personagem feito para CP 2020 era um Rocker, só que hip hop latino, e resultou em uma família cujos pais eram técnicos-cientistas mas que caíram em desfavor da empresa, o que arruinou carreira e finanças, com meia-dúzia de irmãos e uma coleção de "ex" miseráveis em seu rastro.

Terminamos a sessão entrando na casa/mansão pela porta da frente, coisa que, sendo os jogadores que somos, sequer havíamos considerado. Uma vez tendo decifrado o enigma que a trancava, agora é brincar de se esconder de um golem mecânico que ronda a casa, presumivelmente a defendendo de invasores. Parte do grupo se escondeu em um quarto onde outros invasores passaram seus últimos terríveis dias devorando-se uns aos outros...

Mais, espero, semana que vem.


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