segunda-feira, 21 de março de 2011

Vampire - The Masquerade: Edição de 20 Anos

Yep. Texto original aqui, tradução na Rede RPG em breve, site do projeto aqui, hashtag no Twitter: V20.

Em suma, a White Wolf vai lançar em edição única um tijolo de mais de 400 páginas e arte inteiramente nova e a cores de quase tudo o que foi lançado para a linha de Vampiro: A Máscara, em homenagem aos (sim, já) 20 anos do rpg. Só as linhas oriental e africana estarão de fora, junto com duas linhagens de sangue pra lá de secundárias.

E ainda, a Paizo fez escola com Pathfinder: haverá uma revisão das regras, baseado em playtest aberto com os fãs e jogadores que quiserem participar e enviar seu feedback para eles. Até os artistas serão os favoritos que o público escolher.

Achei legal, embora meus tempos de morceguices eu considero já como tendo ido. O novo take não me impressionou, e, embora eu saiba que nunca se deve dizer nunca em rpg, eu acho que pra mim o WoD já deu. Amaria ver Aberrant sob o mesmo tratamento, em uma edição especial de dez anos, mas eu sei que não rola.

Joguei Vampire durante boa parte dos anos 90 e alguma coisa dos 00, meu personagem principal é e sempre será John Lee Baker, Brujah inconformado com sua condição, sempre perseguindo o estado da Golconda. Sim, eu sou da turma dos pseudo-atores -- ainda que sem ilusões de que estou fazendo uma Arte Maior, ou alguma asneira do gênero -- que acha que Entrevista Com o Vampiro é como V:tM deveria ser jogado, e que A Rainha dos Condenados é uma heresia powergamer (divertidíssima; e reconhecendo que é como V:tM acaba sendo jogado...).

Sempre achei o lance Humanidade uma grande sacada do jogo, pena que não investiu-se mais nisto nas demais linhas. Se não Humanidade, alguma forma de equilíbrio: sempre há alguma coisa nos jogos da White Wolf, especialmente o WoD, que procura tirá-lo dos seus centro. Não custaria muito pensar em algo para Werewolf (que também tem questões da Besta, mas talvez pudesse ter algo que o tornasse cômodo adotar somente um estilo de vida racial, algo como ser Homem ou Lobo "demais"); Mage (hubris, fora a questão já abordada do Paradoxo), etc. O grande tema comum a todos os jogos poderia ser o Senhor de Si Mesmo, mas aí, enfim...

Foi divertido. Joguei pouquíssimo com o Sabá, por crer que era somente desculpa esfarrapada pra joguinhos de porradaria e, sinceramente, não acho que esteja errado nesta impressão. E ainda, há sistemas melhores que o Story-Teller System, afinal, para combate. Em suas falhas, que não eram poucas, lembro-me de regras da casa que arriscávamos. Hoje em dia, pelo menos, aprendi que não é porque alguém publica um jogo que ele realmente entende da mecânica que inventou. Pelo contrário, aliás. Haja vista o Story-Telling System, que puseram um matemático para aquilo fazer sentido, e que ainda pretendo dar uma pilotada neste sistema (planos para Hunter: the Vigil em um contexto medievalóide, mas tudo de muito ainda a ver...).

Imagino se não farão, caso dê sucesso, edições de 20 anos para Werewolf e Mage. E ainda, Changeling e Wraith? Por algum motivo, acho menos provável, a grande integração sempre foi entre os três primeiros jogos.

Hum... Castle Falkenstein, edição de 20 anos? Que tal? Hein, hein? Guys? Mike? Steve?

Flanders? Lisa?

domingo, 13 de março de 2011

Dois...

Fazendo com amigos aqui fichas de personagens. Um é para Rastros de Cthulhu, rpg sobre o Mythos Lovecraftiano outro que não o pela Chaosium, publicado no Brasil pela RetroPunk Game Design. Como jogaremos o módulo Beyond the Mountains of Madness, calcado em uma das principais histórias do autor, tendo como ponto de partida a expedição citada ao fim da história, resolvi fazer um arqueólogo, Grant Jones.

Extremamente simples de montar o personagem:

Grant Jones, arqueólogo

Habilidades Gerais

Armas Brancas 5
Atletismo 8
Briga 5
Fuga 8
Furitividade 5
Ocultação 5
Sentir Perigo 9
Sanidade 10
Vitalidade 12
Estabilidade 12

Habilidades Investigativas

Arqueologia 2
Barganha 1
Coletar Evidência 2
História 2
Idiomas 1
Ocultismo 1
Manha 1
Usar Biblioteca 1
Equitação 1
Sobrevivência 2
Arrombamento 2

Motivação: Curiosidade

Pilares de Sanidade: Progresso Científico, Epicurismo, Valores e Dignidade Humana

Fontes de Estabilidade: Henry Hymes, fellow researcher & drinking buddy. Gilles Jones, filho. Hank Gascoigne, mercenário ex-Legião, veterano da I GM.

O outro personagem foi para Carnificina Entre as Estrelas 3:16, no Brasil pela mesma Retropunk. Mais fácil ainda de fazer:

Duke "Mad Dog" Callahan

Fighting Ability: 8, Non-Fighting Ability 2.

Reputação: "Vocês querem viver para sempre?!"

A ambientação prometida será em cima de StarCraft. Send in the Zergs!

sexta-feira, 11 de março de 2011

The Fall of the Bloodhawk

Nesta sexta participei de uma campanha de Star Wars Saga que até fiz personagem e participei logo no início, mas por questão de horário não pude prosseguir. Bem, quase um ano depois, rolou um jogo que eu pude estar.

Presenciamos a queda de todo um setor sob o Império com direito a bombardeamento planetário, no que seria uma geração antes de uma outra campanha com o mesmo GM, que participo com o bom Jonyus Karr/von Tarkenheiss.

Foi divertido, ágil, com bastante tiroteio, e um crítico na lata de Darth Vader. Não é todo o dia (por mais que fosse em coisa de uma semana que tomamos outra corrida do próprio, mas acontece).

quinta-feira, 10 de março de 2011

Arriverderci Angkor Wat

Nesta quinta houve a primeira ação internacional do Primeira Linha, indo atrás do paradeiro do radioativo e perigoso Doutor Urano... para o Cambodia fomos de carona em uma black op da Força Azul e, no caminho, a presença de raças alienígenas e a perigosa organização criminal internacional Sombra como oponentes. Quase rolou uma morte no grupo, coisa básica. Mas solucionamos o problema, ainda que à custa do magnífico templo milenar de Angkor Wat, que sumiu em um cogumelo atômico. Pena, uma pena. No lucro, mais sobre a conspiração alienígena que periga dominar o mundo.

Business as usual.

terça-feira, 8 de março de 2011

Cthulhu de Carnaval...

Derrotar o Mi-Go? Check.

Derrotar o cientista louco? Check.

Fechar o portal? Check.

Expor o calhorda que se propunha santo local? Check.

Salvar a inocente garotinha? Check.

Reganhar os 9 pts de Sanidade perdidos? Check yeah!!!

Foi um dia, na quase distante Stanford, bastante produtivo... mais em breve, espero.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Idéia para Star Trek

Para o que eu chamo de Star Trek: Inner Frontiers, a idéia era a de um cisma interno da Federação de Planetas Unidos, onde após um evento mais cataclísmico - talvez a invasão Borg ou a Guerra Domínion -, certos componentes mais radicais dentro da Federação tenham se bandeado para uma viés mais radical e militarizante do que deveria. Haveria então, ocupando o mesmo volume na galáxia, a Federação dos Planetas Unidos - Vulcanos e Centaurianos em sua totalidade, Tellar e algumas colônias, tantas colônias humanas e uma minoria andoriana (fora os assorted aliens que sejam) - e a Aliança Estelar - Terra, Andor, colônias tellaritas, etc. Sistemas solares e mundos de colonização mista seriam focos naturais de conflito.

É a geração do cisma, famílias e amigos estão separados: o tema sobre onde está verdadeiramente sua lealdade é central ao jogo. Assim como em quem confiar, etc.

Os pcs seriam uma tripulação da Frota Estelar, como de costume - ou da Armada da Aliança, se assim quisessem - tentando levar como antes, embora avistar nos sensores aquela nave classe Galaxy, Sovereign ou o que seja não mais transmita, necessariamente, aquela sensação de confortável familiaridade.

De resto, é arranjar os jogadores, algum sistema que se preste a isto e mandar ver.

sábado, 5 de março de 2011

Star Wars WEG

Sem o personagem que havia feito para o dia de jogo que não fui, o jeito foi montar um novo na hora... o B/Trash Pilot que montei até que veio bem a calhar: resgatar os demais pcs num campo de asteróides, com diversos asteróides pra atrapalhar, esquadrilhas de caças Tie, um Destróier Imperial classe Victory e outro Interdictor... e a presença na última hora de um certo Super Star Destroyer, com seu ilustre proprietário a bordo. Teria algo a ver com aquilo que deixa todo mundo meio mal no compartimento de carga que os demais roubaram, na sessão que não fui? Pode ser.

Juntamente com o churrasco e o rever de amigos, um ótimo sábado de carnaval, este foi. Espero que haja mais em breve.