Após uma breve comemoração, seguimos pela Sebe para tomar posse de nossa Toca: uma mansão vitoriana no meio de um bosque, onde as coisas pararam no tempo até uns 20-25 anos atrás, dando expressões antiquadas a aparelhos que lá existam ou entrem.
Uma co-habitação com dois hobgoblins locais ainda há de ser devidamente negociada.
Por problemas técnicos, foi uma sessão mais curta... paciência. Mais em quinze.
Lucian e Alan começam a investigar a origem de uma ley line-ish necromântica, que até outro dia não estava lá, ameaçando o padrão geomântico da cidade de NY. Começando pela safe house que nos arranjaram, com seus mistérios próprios que nos deram pistas para o caso maior...
Finalmente, estreamos. Mais, em quinze dias.
O mapinguari de estimação do grupo cravou 160+ dados de dano em umas 4 rolagens antes de qualquer iniciativa formal de rounds de combate. E ainda precisou de cada um dos ataques para realmente matar o parceiro de dança, um autêntico cuco.
É sobre isso que é o post.
Mais, semana que vem.
Resgate em andamento!
Phineas bruxão diminui o fogo da armadilha mortal, e seu pai - protegido por um barril de água - mais quem o salva verdadeiramente saem apenas chamuscados.
Após um derrapante engatinhar pelos bueiros em nossa fuga, conseguimos uma casa vazia para descansar e bolar nossos próximos passos - e nos atualizar com o resgatado.
Mais, semana que vem.
Começamos a mesa, finalmente, de estreia de nossa roda de Tartarugas Ninjas. Foi curta, porque a internet de um dos jogadores miou, infelizmente. Jogamos - em flashback - nossa libertação de um laboratório clandestino para as mãos - e patas, garras, etc. - de um clã ninja rival dos nossos ex-proprietários. Terminamos com uma patrulha pelos telhados de NY e sendo emboscados por Tiger Claw!
Foi ótimo poder, afinal, desfilar com Ottiz - polvo mutante ninja -, que meses atrás bolei, junto dos demais jogadores.
Mas também foi bacana por ter sido a roda de estreia do GM, muito tímido quanto à ideia de mestragem. Que lhe seja sempre divertido!
Mais em 15 dias.
Começando do ponto que havíamos parado, em algum lugar ao norte do novo feudo da exma. sra. Marquesa, os personagens lutam contra os raiders vikingzoides acossando uma simples aldeia de pescadores. O grosso do ataque havia terminado, mas ainda assim impediram sua fuga e resgataram cativos para a escravidão.
Na cura dos feridos remanescentes, o processo de iniciar alguma coisa...
Mais, semana que vem.
Sessão zero nesta sexta para uma roda de Mage: the Awakening. Pude reutilizar um personagem que joguei poucas vezes em 2021, mais um cdf. Obrimos/Mysterium, para quem conhece. A campanha é em NYC, do mesmo mundo de jogo e GM de C:tL.
Após um pequeno retcon, paramos todos no Sonhar Profundo e, em vez de apenas sondar e voltar, saímos fuçando por aí atrás do caminho para nossa futura freehold - apenas para encontrarmos uma tribo de fantasmas de índios precisando se livrar de um Cuco (como em oposição a uma Cuca).
Mais lisergia semana que vem, espero.
Após longas horas nos infiltrando por uma rede de esgotos, atingimos as masmorras sob a catedral onde está preso o pai de Phineas - finalmente o encontramos, o problema é sair de lá, e daquele universo...
Mais, semana que vem.
Muita coisa descoberta na primeira parte da sessão, que foram (muuuito bem) vendidas para os movers-and-shakers locais: caçadores ameaçam a todos por igual, afinal.
Mais em quinze dias, a princípio.
E tivemos mais um pouco de dungeoncrawling naturista de sucesso nesta sexta - e como irritar 3 (potencialmente 4, segundo a GM) deuses malignos antes de literalmente irmos ao inferno. Nada mau.
Mais, talvez semana que vem.
Aproximamo-nos da catedral cujas masmorras guardam (espera-se) o pai de meu personagem. Entrar, encontrar, e sair acabou sendo a opção mais sensata.
Ah, e rezar. Não custa.
Mas foi mais uma sessão de muitas decisões pensadas e quase nenhuma tomada. Acontece. Vamos ver semana que vem.
Uma surpresa de última hora, com meu GM de domingo retornando inesperadamente com uma roda de Exalted, passando-se a Oeste da Criação, com personagem que pouco pude jogar mas já tinha gostado: Ula, a Bruxa do Mar, uma - agora - Twilight, filha improvável de duas forças de oposição...
Espero que tenhamos mais :)
... neste sábado, uma para Fading Suns que já vinha comentando (comigo mestrando) e outra como jogador, de Teenage Mutant Ninja Turtles - este, uma pequena relíquia rpgísitca, um sistema dos anos 90/00, com o sistema mais conhecido pelos jogos Palladium/Rifts. Em ambos, escolhemos diversos rostos que poderiam tato nos dar a mão e simpatias, assim como lugares curiosos e de interesse.
TMNT não deu para completar, devido ao avançado da hora: foi um brainstorm de horas!
Mais de FS semana que vem, de TMNT só em quinze dias...
Em busca de uma entrada para o novo freehold que está para nascer, facções rivais esquadrinham e compram terrenos e propriedades entre Volta Redonda e Piraí, com equipes armadas, vans e altos profissionais - mas eles não têm um estiloso dirigível quimérico retrô, claro.
Nunca tiveram uma chance.
Guiados pela quimera pisciana que ajudaram a libertar de uma prisão secular, no fundo de uma lagoa Boa e Morgana desceram ao fundo distante o suficiente para emergir no Sonhar Profundo...
Mais em duas semanas. :)
E pra 2024?
Não sei. Mestrando, gostaria de retomar Castle Falkenstein. Fading Suns, se não tiver mais outro atraso, deve começar neste fds. Gostaria de prestigiar Muito Abaixo do Oceano. Talvez alguma variante de Call of Cthulhu, que meio que já ando em débito. Algo que aportou recentemente foi Rocket Age, ambientação de FC pulp em um sistema solar habitado por raças estrambóticas, e das entranhas da obscuridade Nephilim resolveu acenar. A ver, a ver, a ver... entusiasmo demais gera foco de menos, e resultados condizentes.
Como jogador tenho coisas acenando, mas provavelmente não deve aparecer nem metade: sem críticas aqui, é apenas da natureza do RPG, creio. Mas não me importaria, como já postei, em retornar com algumas rodas que experimentei ou já vinha jogando em 2023: Star Trek 'Celestia', MAdO, Transformers, Blade Runner, etc.
Em fins de 2020 até metade deste 2023, envolvi-me com meu curso de Mestrado, motivo pelo qual desacelerei bastante a vida de rpgista e, também, havendo desanimado do hábito de blogar, deixei isso aqui de lado por um bom tempo. Resolvi reativá-lo como parte dum hábito que eu gostava, depois do encerramento do curso, e aproveitando que sempre mantive alguma vida como jogador, mas não como GM.
Eu costumava fazer um balanço do ano, que aqui também retorno, registrando somente o segundo semestre de atividades. Deixo de lado, por exemplo, minha tentativa trôpega e abandonada de mestrar o Avatar Legends: The roleplaying game, apesar duma recepção inicial muito boa (é Avatar, afinal...), assim como as curtas e deliciosas sessões mestradas por meu prezadíssimo Alessandro Franzen, autor de Muito Abaixo do Oceano, que nos brindou com o antigo Star Wars da WEG, e ainda do raríssimo Fireborn ao ultra-recente Transformers Roleplaying game, o yze de Blade Runner e o retroclone Against the Darkmaster. Que possamos retomá-los ano que vem.
Mais cedo também no ano nossa campanha intermitente porém insistente no universo de Jornada nas Estrelas, acompanhando a missão em espaço profundo da U.S.S Celestia também entrou em hiato, assim como a campanha de Exalted em que eu tinha meu Night ladrão-de-casaca, esta por tempo indeterminado - substituída por uma campanha de Mago - A Ascensão, esta também havendo rareado ultimamente.
No fim do primeiro semestre, conforme o registro das tags, até aqui eu registro 49 vezes que participei como jogador e 8 vezes que fui mestre de jogo.
Começando pelas minhas mestragens, que são mais fáceis: após muuuito tempo voltei a mestrar Castle Falkenstein (8), o que para mim foi um prazer, sempre é um prazer, mas mesmo o entusiasmo da roda esfriou um pouco, havendo não se tornando tão fãs do sistema assim como o marca-desmarca nos nossos finais de semana em novembro. Uma pena, mesmo. Foram dois arcos muito divertidos e resolvemos parar por enquanto. A roda consiste de um pixie, uma detetive-aprendiz-de-maga, um empresário e seu guarda-costas particular, um ex-soldado de origem italiana. Passa-se na Bavária, em Munique e arredores.
Das jogatinas, o universo e sistema autorais pelo GM de Wakeriders foi disparado o que mais joguei; e, com o mesmo grupo anteriormente, a roda em hiato da Guarda Real tbm talvez tenha jogado 17 vezes, só em 2023.
Wakeriders 15
Phineas Ryder é a 'face' do grupo, o personagem mais social, entre um nerd cientista, um bárbaro e uma ninja-type. Somos todos viajantes interdimensionais que nasceram com essa habilidade, e algumas correlatas, cada um de uma dimensão diferente.
Não pus nenhuma habilidade de combate, ele é mais carisma + sorte, e tem um espírito aventureiro. Foi resgatado por pesquisadores da Multiversidade de Fulcro, os maiores entendidos na questão do multiverso, quando era ainda bebê, de uma dimensão onde as fadas guardavam crianças roubadas. Sua dimensão natal, mesmo, nunca foi identificada - consequentemente, nem seus pais biológicos. Seu pai adotivo é o pesquisador que o resgatou, e no presente arco, investigamos seu paradeiro, pois há meses sumiu em uma demanda pessoal seguindo um sonho obsessivo.
Changeling the Dreaming 8
Jorge Amim Medjalani é um Quram, kith de origem do Levante, são muito ligados às histórias e tradições dos povos do Oriente Próximo/Médio. Veio ao Brasil ao longo das correntes migratórias libanesas. É o cdf do grupo, outro que espera que não ter que sair no braço. Trabalha no Jardim Botânico do Rio, que funciona como um plenário entre todos os kithain - europeus, nativos (capuãs) e africanos. Seu trabalho envolve um bocado de pesquisa histórica, para ajudar a encontrar soluções de problemas diplomáticos entre cortes e kithain.
Para um jogo em que Medjalani estava no estaleiro (quatro níveis de dano agravado por fogo), fiz um cavaleiro Sidhe que era quase seu total oposto, burro feito uma porta e mestre em combate, com excelência em Melee. Foi instrumental para a sessão, decapitando a quem de direito em um só golpe.
Mage the Ascension 5
Augusto Cesare Baptista é um mago hermético para essa campanha também no Rio de Janeiro, e dado a sua carreira musical, no meio também é chamado Maestro. Compõe uma cabal inter-tradicional, a Rosa dos Ventos, de que ainda se constituem uma Adepta Virtual, uma Chakravanti (antigamente Eutanathos) e um Extático. Ele tem como visão de mundo a redenção - ou a ascensão - através da música.
Guarda Real 4
Essa roda, que mencionei acima, é de superpoderes dentro de um universo de fantasia (a ideia é misturar ambos os estilos). Sir Sava é um arquimago que, do alto de seus 15 anos de sabedoria, pode forçar mais a mão do que pretendia... ele é o cdf do grupo (mas que sabe um mínimo de combate, por exigências do emprego), com mais um bárbaro, uma ninja-type e um arqueiro (familiar? Pois é).
Transformers 4
Hearse (rabecão, em inglês) é um autobot encontrado nas últimas por um cientista solitário meio doido, que o recompôs com o que tinha à mão, e desde então viraram amigos e admiradores do intelecto mútuo: Hearse é o mecânico e médico da equipe, e tem uma veia meio dramática que o leva a perder um certo timing às vezes - na hora do combate. Rimos muito nessa roda, tomara que consigamos voltar em 2024.
Defiant: Awakening 3
Mal pude aproveitar Lorde Hades, da Casa Melqart - os ganaciosos dragões da terra - por conflitos na agenda do GM, mas esperamos retomar em janeiro. É um jogo curioso, definido pelos autores como o bebê feito pela ambientação de World of Darkness e o sistema Fate.
Changeling the Lost 2
Gareth Langstrom é psicólogo (outro cdf que não luta), especializado em sonhos. Foi útil para a fada que o capturou devido à sua propensão nata para a profecia. Wizened/Helldiver.
D&D Descida a Avernus 2
Essa roda quinzenal infelizmente coincide com um outro horário de jogo, mas consegui perder somente uma sessão. Nela estou com Xarilan, tiefling de elfo, Wizard com background Charlatão: definitivamente ele não é o tipo de mago que se espera em fantasia...
Gods of Metal: Ragnarock 2
Steel Panther, Blüdgard de Shrika, baixista da Predatoryal, fornece a base para que os feitos épicos de sua banda impressionem ao ponto de alcançar a obediência mesmo dos dragões. Outra roda que faz falta, apesar de termos jogado tão pouco.
The Witcher 2
Urik de Oxenfurt é um médico. Resgatei meu personagem com que vinha jogando, para um requentamento duma aventura criada pelo mesmo GM. Não foi além de duas sessões, até agora.
Só pude participar uma vez. Cheguei a registrar o personagem que criei como:
José das Graças - ou Zé Desgraça - é um mulambi - cozinheiro - de ancestralidade Ferreiro: uma ocupação ou profissão abençoada por um orixá, no caso, Maluangu, que dá vantagens extras). Fugiu do engenho onde era escravo após matar o feitor, sendo guiado por sonhos até o Quilombo das Palmeiras, sede da campanha.
Talvez, algum dia, dê para jogar mais.
Só joguei uma vez, infelizmente, esse ano. O playtest de uma avenura que Alessandro elaborou, espero que faça parte do suciesso que MAdO tanto merece.
***
E foi isso: não, não posso reclamar, entre outras coisas, foi bom voltar a mestrar com alguma regularidade. E para 2024? A roda de Wakeriding já sinalizou para quarta-feira, embora haja duas que sinto que estão com os dias contados. Mas a ver, a ver.
De mestragens, estou para iniciar Fading Suns com o grupo de CF. Achei até que iria rolar, mas as intempéries agendológicas de fim de ano não colaboraram. De resto, sugestões propostas e panos: a ver, a ver parte 2.
Que venha 2024!
