quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Kilombo

Joguei nesta quarta Kilombo, rpg nacional pelo sistema YZE. O referencial é afro, passado em um Brasil inspirado no período colonial. Os personagens vivem em quilombos, abrigando escravizados fujões e alforriados, de olho contra o establishment colonial - assim como ameaças sobrenaturais.

Bacana ver a pesquisa, pelo que entendo, foi feita para abranger os assuntos correlacionados. Já são três que lembro com essa toada, junto com A Bandeira do Elefante e da Arara e o veteraníssimo O Desafio dos Bandeirantes.

José das Graças - ou Zé Desgraça - é um mulambi - cozinheiro - de ancestralidade Ferreiro: uma ocupação ou profissão abençoada por um orixá, no caso, Maluangu, que dá vantagens extras). Fugiu do engenho onde era escravo após matar o feitor, sendo guiado por sonhos até o Quilombo das Palmeiras, sede da campanha.

Viajávamos para nos infiltrar em um engenho, onde o dono mandou envenenar nossa líder no quilombo... em nossa busca pelo agreste desconhecido quase fomos acometidos de um caso agudo de morte com a presença dum capelobo - que conseguimos derrotar, sem tomar um arranhão... Mais em 3 quarta-feiras. 

O YZE tem uma proposta de hex crawling e gerenciamento de recursos, ao mesmo tempo que procura ser um sistema simples. Propostas que parecem ser mutuamente exclusivas, o equilíbrio costuma ser curiosamente atingido, embora todo o sistema que procure simplicidade deva prestar atenção a não ficar simplório, e em sua baixa definição se torne mecanicista. 

Em resumo, gostei e recomendo conhecer. 

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