É com um certo pesar e um pouco de surpresa que ontem, dia 6, resolvemos encerrar na 37a. sessão, às vésperas de mais um evento apocalíptico nosso, nosso querido Gergelim the/da Capivara, após um ano e 5 meses de muitas aventuras e risadas. Não conseguimos fechar boa parte dos plots, alguns apenas anunciados e a décadas de quando estávamos in-game (no fim deste ano), outros já identificados mas difíceis de encarar - ainda -, alguns deslizando por entre nossos dedos... mas, como um golpe contra da Coroa do Reino do Brasil só pode ser arquitetado até um certo ponto antes da ação (e de nos perdermos em minúcias que apenas nos levarão a patinar no plot), mesmo com alguns omens não muito a nosso gosto, o que decidimos foi pela opção dada pelo GM, que na próxima sessão deve narrar um filminho de meia hora contando o que vai desenrolar dali por diante... até um certo ponto.
Além dos plots aos borbotões, sentimos que os personagens cresceram, desde o início, saindo de proscritos a nobres de alto título em uma Casa (Danaan) negociada para ser própria, começando a dar ordens ao invés de investigar pessoalmente as tretas: isso deu a desculpa necessária para um sentimento um pouco cansado, e aposentarmos nossos amados pcs que virarão, agora, npcs.
Gabriel 'Mymba Pitagua Houva' Dias, kapuã mapinguari tornou-se o Marquês Phobos, consagrado um dos grandes Pesadelos do Brasil após matar o Onça da Lua, com seu feudo próprio em um parque florestal onde o terrível monstro se escondia - apesar da inimizade de todos os espíritos locais. Conseguiu, com o tempo, livrar da influência do Povo do Outono seus familiares, especialmente seu pai.
Moacir 'Boa' Boaventura, de um simples capuã boiúna, dono de um food truck, tornou-se Marquês com intenções de Duque, movido pela vingança contra a Casa Balor após ela ter extinguido seu feudo e pô-lo sob juramento de vassalagem como forma de continuar vivo.
Inara (Morgana) 'Niara' Fonseca Belmonte, capuã Karuana que virou Marquesa, e tia do Outrora e Futuro Rei Que Retorna - Arthur, o próprio: gostosas sejam suas sonecas e sorria sempre ao despertar.
Jorge Amim Medjalani, jinn qareem, um humilde escudeiro da Casa Daireann, continuou em suas funções como diplomata e pesquisador do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, tanto real quanto quimérico -, agora devotado à sua recém-encontrada nova duquesa e o treinamento desta, assim como coordenador de um centro de pesquisas singular entre os faerie, com uma visão única para o dia em que os portões de Arcádia se fechavam. Entretém-se, no cair das cortinas, com memórias próprias aos poucos destrancadas, logo ele, jinn da memória perfeita... o que o aguarda? Ainda, manteve seu gosto por acolher incorrigíveis, apesar de todos os alertas contra dos de sua motley...
... assim como manter planos estranhos e arriscados à parte dos demais - 3D Printer substituindo alquimia arcana e proibida para fazer corpos sintéticos para quimeras e desencarnados necromantes? Ora, o que pode dar errado?
Mais... algum dia, eu espero. Jorge é dos meus personagens nerds, e um de meus favoritos. Gostaria de voltar a jogar com ele.
Por agora, a nova roda de paus-mandados patrulha os interiores fluminenses, especialmente após a Noite dos Pesadelos ter assolado o Brasil. Por enquanto, temos Max/Sir Drachen, sidhe arcadiano tão belo quanto burro, mas espadachim inconteste e seu amigo e escudeiro Alex o troll. Está nos planos também Magdelene, outra bela sidhe - e manipuladora -, além de um jinn iffrit, que se lembra de Jorge de outros carnavais... ah, todos pela Casa Danaan, justamente a serviço dos antigos pcs.
Vamos ver em duas semanas. :)
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