segunda-feira, 1 de julho de 2024

As parciais do ano...

Foram seis meses particularmente frutíferos, acusando 64 sessões como jogador em 2024.1. 

Mage: the Awakening - 16Cidades Fantasmas: Lucian, Torre Obrimos pela Ordem do Mysterium, foi um personagem que era o "+1" para jogar um outro jogo do mesmo GM, sendo o nerd de plantão back-up intelectual para o personagem para quem o jogo estava sendo feito. O jogo acabou após um primeiro arco concluído e um segundo recém começado quando o outro jogador não pôde mais participar, e a ficha de Lucian foi acumular poeira no fundo do hd por uns dois ou três anos. Mais cedo este ano outro jogador ia começar a jogar solo, eu sugeri uma companhia, pensando para facilitar a vida em reativar Lucian. GM e jogador acharam legal, e o resto foi o jogo até agora mais jogado em 2024. Passei a conhecer bem mais da ambientação e do sistema, cheguei a propor uma biografia ao longo do caminho, com plots próprios e npcs que possam acompanhá-lo. Tem sido muito divertido, todo esse tempo.

Changeling: the Lost - 13. Cidades Fantasmas: Ao contrário de Lucian, Gareth Langstrom, Wizened Helldiver (questionável...), veio com o resto da troupe, em uma campanha dentro da mesma ambientação do mesmo GM. Ainda pertence ao rol dos personagens cdfs cabeçudos estudiosos e acadêmicos, mas não posso dizer que seja a mesma vibe de Lucian. Mas é outro personagem que demorei a encontrar um jeito próprio, uma vez que o cenário e regras não me agradaram tanto assim. Mas a companhia, como sempre em RPG, é fundamental, e alguns plots surgiram recentemente. Ambas as campanhas, passadas em NY, devem entrar em hiato em breve.

Changeling: the Dreaming 13 - Ter jogado ambos os Changelings foi uma experiência ótima, pena que o jogo do ano passado de Mage: the Ascension não aconteceu mais, para manter essa dupla comparação. Ainda no rol dos estudiosos, dos três, Jorge Amin Medjalani, Qarim Escudeiro pela Casa Daireann, é o mais diplomático, que se preocupa com várias coisas ao mesmo tempo. Viemos jogando esta campanha desde o ano passado, um ótimo mundo inventado no Brasil (GM diferente), com a presença de kiths de origem europeia, assim como kapuãs autóctones, e a briga secular entre eles como parte do cenário. Estamos nos encaminhando para o fim desta campanha, o que é uma pena enorme.

Mutant Year Zero 10. Refúgio: As dez sessões de MYZ foram bem interessantes, apesar do mecanicismo nato deste jogo. Tranco o Brutamonte foi divertido de jogar, tirado de um personagem pronto. Uma experiência de múltiplos GMs em um server de Discord, o movimento morreu nos últimos meses, e esperamos que volte algum dia.

Wakeriders 7 - Phineas Ryder teve seu plot pessoal sugerido desenvolvido e resolvido - o sumiço do pai, um explorador interdimensional - nesses primeiros 7 jogos. Vamos ver se algum dia voltamos. O GM está querendo voltar com outro jogo anterior, da Guarda Real.

D&D 3 - Descida em Avernos foi muito pouco aproveitado, apesar de sempre engraçado, graças aos horários da GM, infelizmente - mas talvez volte agora em Julho. Mas serviu para eu criar um personagem loroteiro como há tempos não fazia: Xarilan o Charlatão, tiefling/elfo Bladesinger.  

Anima: Beyond Fantasy 2. Sol Invictus: Eu não esperava um dia embarcar em um retroclone de - irc - Rolemaster de novo, mas como eu digo, a companhia conta nessas horas: Sho'Vak o Alto Turak Weaponmaster é qualquer coisa, menos um intelectual, par com Tranco mais acima. A campanha está começando, e o feedback de ambos os lados do screen tem sido ótimo.

Exalted, Blade Runner, Kilombo, Muito Abaixo do Oceano, Alien, TMNT, 1 - Das rodas ocasionais, apenas Ottiz de TMNT e Ula de Exalted foram personagens pensados para além da ocasião. Ula a Bruxa do Mar fizera parte de uma campanha de uns dois anos antes, acho, e foi pelo mesmo GM que tivemos essa nova sessão, no ponto em que paramos - e ficamos logo ali depois daquele ponto, mas ao menos a quest foi encerrada. Infelizmente, o GM - o mesmo de M:tAs - reconheceu-se com burn out, mas crê que em 25 vai voltar a mestrar. Ottiz encontrou problemas de agenda do GM logo depois da primeira sessão. 

Scion x - Sombras da Liberdade. É difícil classificar quantas vezes joguei Scion com Montanha do Sul, uma vez que era em uma variante de play by forum em um servidor do Discord. O GM acabou com problemas de horário e o nikkei campeão de sumô foi para a criogenia, por tempo indeterminado.

Para o segundo semestre, as perspectivas são a continuação de D&D, como comentado; uma nova campanha - cenário e sistema próprios - pelo GM de C:tD; o hiato mas também retorno das Cidades Fantasmas - e um personagem para um desdobramento em Londres. No hiato, deve rolar uma fase ancestral épica, usando o Hero System, e em outro canal, Earthdawn foi aventado. Vampire the Masquerade - 5a Edição: Detroit Dead City está em fase de geração de personagem, e meu chefe de segurança Tremere deve entrar em ação. Como dito, Guarda Real - supers com fantasia - deve ser retomado, com mais um dos meus virjões intelectuais de alto gabarito voltando à ativa, Sava o Arquimago.

Mestrados em 2024.1: 19

Fading Suns 17

Abri duas campanhas de Fading Suns e uma já encerrei e outra estou prestes a, entre problemas de uma roda e meus horários com a segunda. Mas é um pouco mais do que isso. Gostava, a princípio, de Fading Suns, mas ter a mão na massa me mostrou um sistema pentelho e uma ambientação antipática: ao ser um capa-e-espada em space opera, não tem um sistema ágil para nenhum deles, e ainda omite o fator canastrice do primeiro e o sense of wonder do segundo. Ou talvez não seja eu que quem saiba como levá-lo e o que me soa como falhas. Ainda topo jogar, mas mestrar... não por algum tempo. Certamente gostaria de outra mecânica.

A primeira roda (Praias do Poente) envolvia uma exploração do cenário onde os personagens estavam sediados, quando um deles herdou um vasto feudo em um planeta esquecido. O segundo era para ser uma campanha volante (Knights of the Phoenix), com os personagens como Questing Knights lidando com problemas e ameaças diversas aos Mundos Conhecidos.

O contraste das rodas era interessante, uma vez que na primeira eu criei um planeta do zero, e foi divertido brincar de worldbuilding; enquanto que na segunda a ideia seria mais aplicação das tretas contadas e sugeridas no core e em módulos, fora o que me desse na telha. 

MYZ 3 - Do meu envolvimento com Mutant Year Zero, acabei somente mestrando duas vezes, além da sessão zero. Fogo meio de palha, confesso, induzido pela pilha do server que eu jogava.

Para o segundo semestre, hora de torcer para que meus horários me impeçam de parar para mestrar. Para jogar, sempre dá-se um jeito...

Que venha 2024.2

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