domingo, 25 de fevereiro de 2024

My MYZ...

  Mestrei hoje a sessão zero de Mutant: Year Zero. Fizemos os personagens e a Arca. 

Foi mais montagem de personagem e da Arca, mas teve tempo pruma exploraçaozinha. 

Deixei as decisões de cenário mais na mão dos jogadores, embora eles pensassem um pouco como eu tinha pensado também: é um Rio de Janeiro pós-apocalíptico, mas a Arca se distribui entre os túneis das estações de metrô da Barra da Tijuca e São Conrado, que estão um pouco acima do nível do mar, e se resolvem em túneis muito longos. Achei sensacional.

Para quem conhece o sistema, fizeram a Arca começar com 10 de nível de cultura, e o resto, no balde. 0 no recurso de comida, e quis rolar a estação do ano: deu inverno, e parrudo (parto do princípio que quero que o clima realmente esteja estranho, tipo, a Terra inclinou o eixo de modo errado). Rolei (d666) a população, deu 336 viventes... por enquanto. O primeiro projeto foi organizar grupos de caça - e no inverno...

Dos jogadores que vieram, fizeram um adestrador de cães, um engenhoqueiro e um batedor.

Pus que os projetos levam algumas semanas pra execução, acompanhando a virada dos meses. A saída coincidiu com a organização dos grupos de caça. meio ao norte de uma das saídas, um novo setor abrigava uma enorme cratera, teve um encontro que foi com uma caranguejeira armadeira mutante. Deu um branco na regra de dano desgraçado na hora, mas foi contornado. Na toca da bicha, os restos dum mensageiro morto tempos antes com algumas balas e uma carta; o 'rei' de alguma arca desconhecida convocando o retorno de 50 expedicionários que, dado a entender, saíram pra fazer uma nova colônia, chamando aquilo tudo de bobagem e que até perdoaria-lhes o roubo de um tesouro, se retornassem.

Mais em quinze dias. 

Foi tudo muito bacana, o sistema é fácil - ainda que de simples passe por simplório às vezes, e o discurso narrativista se dobre a um mecanicismo deficiente -, dá pra se acostumar com poucas sessões. Espero realmente que a campanha vingue.

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