terça-feira, 12 de maio de 2009

Call of Cthulhu - O Mal Que Os Homens Fazem

Esse é o nome bonitinho que eu arranjei para o que devo mestrar em mais duas semanas: dias atuais, sistema Call of Cthulhu d20, e os personagens serão ligados ao departamento de polícia de Nova York: detetives, especialistas forenses, etc. Detetives particulares e mesmo consultores psíquicos também são opção.

A idéia é fazer uma campanha policial com um sistema ágil, em um tema mais forte: ao invés de horrores cósmicos tentaculares, o grande mal que habita a cidade é o mesmo o qual se esconde sob o coração dos homens.

Claro que, de vez em quando, whaddahell? O tentáculo pode dar tchauzinho.

A vontade de mestrar anda apitando. Recentemente vi um filme que... me deu vontade de retornar ao universo de Jornada nas Estrelas, nem que por desforra. O caminho mais certo é retornar com uma campanha que eu alcunhava Explorers, passada no Século XXIII daquele universo ficcional, tangenciando tanto a velha série quanto seus filmes. A idéia era ambiciosa - e, como tal, durou então somente uma ou duas sessões -, com cinco grandes arcos de sessões, ou mesmo "temporadas". A primeira era sobre a exploração de um setor não-cartografado, e estabelecimento de primeiros contatos com as raças locais. A segunda seria a respeito de maiores envolvimentos com os plots locais, focalizando mais em diplomacia, até a quinta, em que haveria as naves de colonização da Federação habitando este ou aquele planeta, etc.

Vamos ver.

Andei burilando ainda a idéia de um low-fantasy baseado em uma milenar ordem de caçadores de monstruosidades, em um cenário que historicamente alternativo, mas que remeta ao nosso próprio. Indo de uma Idade Média até a Revolução Industrial e um pouco além, as histórias dos membros dessa ordem, que havia encontrado um ápice logo antes de ser mergulhada em descrédito. Então teríamos a chance de jogarmos sob a guisa de caçadores solitários, arquivos-x, sociedades de exploradores, etc. Sem elfos, anões ou dragões, nada tão fantástico, a não ser nas próprias lendas do background. Apenas os personagens contando com pouco mais do que eles mesmos, tentando sobreviver às suas presas e um mundo "normal" que deles desconfia, pra início. Há uma excelente resenha de Hunter: the Vigil na Rede RPG que me levou a pensar algumas tantas cositas más. Talvez finalmente inaugure meu core de O Mundo das Trevas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ando com a coceira de GM novamente, também... além das Quintas de RPG e de Renegade (que pretendo ser uma minissérie relativamente breve), quero ver se preparo o lance de Battlestar Galactica.

Ando querendo experimentar temas (e não necessariamente gêneros) novos; mas ainda não sei ao certo o quê.

Luiz Felipe Vasques disse...

É. Fantasia seria até mais que um tema, um gênero novo pra mim.