2012 foi o ano em que as estrelas estiveram certas, por assim dizer: nunca joguei seguidamente Call of Cthulhu por tanto tempo, muito menos, mestrei.
O velho jogo da Chaosium foi o campeão da preferência, e consegui uma roda que ativamente gosta de H. P. Lovecraft, para início de conversa. Até mesmo cheguei a jogar Mansions of Madness, um excelente jogo de tabuleiro lovecraftiano. Mesmo Abismo Infinito (Retropunk), rpg de ficção-científica nacional de espaço e horror que também joguei também certamente tem uma raiz mais profunda em Lovecraft, ou nesta direção pode ser jogado. Ou seja, o tema foi... meio direcionado.
Pelas minhas anotações, foram 33 sessões de rpg. Joguei 18 delas, mestrei 15.
Das 16 que joguei, os rpgs mais jogados foram Call of Cthulhu (6) e Marvel Super Heroes (5), este em duas campanhas distintas. Em seguida, a campanha The Dresden Files (2), jogado no sistema do Angel RPG, que infelizmente metade dos jogadores desistiu (o outro cara, além de mim...) e por isso o jogo capotou. Por último, com uma sessão somente cada, o supracitado Abismo Infinito, Marvel Heroic Roleplay Basic Game, Star Wars WEG (o mesmo jogo anual, em que o GM mora no raio que o parta e é enrolado), Warhammer 40.000 e a grande expectativa não cumprida do ano, Eclipse Phase...
2012 também foi um ano que resolvi me dar de presente, digamos, um certo hábito em mestrar coisas que eu queria já faz algum tempo. Das 15 sessões que mestrei, entre Março e Maio mestrei Werewolf - The Apocalipse (7), que fazia muito tempo que eu queria. O resultado foi um pouco confuso no meu planejamento, mas satisfatório. Vinha ainda com a ambição de duas rodas paralelas na mesma campanha, mas só me saí com uma. Por diversas enrolações, a campanha entrou em hiato.
A partir de agosto voltei pra trás do screen e deslanchei minha própria campanha de Call of Cthulhu, usando o módulo Cthulhu Invictus e tendo a ideia original de usar como base o livro O Centésimo em Roma, do meu prezado Max Mallmann. Não saiu exatamente como eu planejava... ainda, ainda. Mas o jogo vem sendo divertido, já tendo oito sessões até então.
A Chaosium esteve presente em minha mesa então quatorze vezes. Nada mal.
Pois é, 2012 não foi o ano em que voltei com Castle Falkenstein. Como em time que está ganhando não se mexe, devo continuar com Cthulhu Invictus e, havendo interesse, retomar mesmo Werewolf. São esses os planejamentos efetivos.
Mas não estaria livre de adaptar Adventure!, o jogo pulp da White Wolf, para um jogo lovecraftiano mais aventuresco.
Citada ideia de um jogo pós-apocalíptico na minha roda de Call of Cthulhu domingo passado, logo lembrei que seria fácil linkar isto também ao Mythos: as Estrelas Acabaram de Estar Certas, os Grandes Antigos despertaram, suas raças servidoras invadiram nosso mundo em massa, caos e loucura... e como vieram, se foram, voltaram a adormecer, etc. e tal. Ainda há alguma presença de All Things Wrong, e é a hora de sobreviver, mas quem sabe... de reconstruir.
Um dos jogadores da roda tb quer mestrar o seu próprio, situado nos anos 90. Será via d20. Nadíssima contra. Gostaria que meu prezadíssimo Jair Vianna viesse de volta com Eclipse Phase ou com Warhammer 40.000, este o último dos grandes rpgs de antigamente que nunca vim realmente a conhecer. Sei que as chances são pequenas para nenhuma, mas... jogadores sempre podem sonhar.
A quem esteve na mesma mesa que eu todas essas vezes, fica o meu muito obrigado e um feliz rolar em 2013!
domingo, 30 de dezembro de 2012
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