Nossas investigações e interrogatórios nos dão a próxima posição: a longínqua Terra dos Fianna, onde nossos adversários tentam elencar o líder local, um certo Finn McCool - ou eliminá-lo, de acordo com a versão que se conta...
Destaque para Lorde Daskalios tomando posse das rebeldes Casas do Saber atlantes, ao som da Marcha Imperial de Guerra nas Estrelas - oh, yeah.
Nossa provável (há dúvidas se) última sessão, semana que vem.
Em uma semana vazia de jogos, neste sábado Conan veio salvar a estiagem.
Nossos heróis escalaram uma torre com criaturas formadas de areia e restos humanos escalando atrás com facilidade, tendo que se defender cada vez que nos agarravam.
Havendo se livrado, atingimos uma superfície desértica cercada por uma contínua tempestade, entre estruturas que lembravam a que nós escapamos, com uma rede de espelhos solares que, se descoberta a orientação correta - na verdade imitando o desenho de uma constelação que encontramos antes -, poderia nos tirar daquele problema... pondo-nos rumo ao próximo.
Sendo uma das sessões iniciais, focamos em testar as possibilidades da mecânica mais do que considerar role-play ou coisas do tipo.
A mecânica de escalar e se defender/lutar tomou boa parte da sessão, além dos engasgos técnicos ocasionais. Natural que acontecesse, uma vez que somos todos novatos no sistema (o fato de eu ter jogado já a variante do 2d20 de Star Trek não serviu de nada), embora admitidamente a mão tenha pesado demais - mas não impediu a tensão da cena.
A próxima teve o estilo de hexcrawling, tentando sair do deserto de ruínas ancestrais que em nada nos ajudava, procurando por lagartos mirrados para sobreviver à fome (muito para o desgosto de nosso pequenino sleestak que adotamos/nos adotou).
Infelizmente tive que sair um pouco mais cedo, não soube ainda como terminou.
No almoço dos bacanas, a pior das baixarias ocorreu, quando nossos anfitriões, kinfolks de Silver Fangs, na verdade estão possuídos e nos servem um manjar das trevas, com serviço de prataria de bom calibre.
Conseguimos evadir, mas não sem alguns níveis de dano perdidos pelo caminho - e uma ameaça de contágio por esporo ou duas, já que quem nos recebia virara uma versão maligna do cordyceps.
O cross-over foi à distância, porque, afinal ainda era de dia. Mas ver um cemitério tão bem frequentado pelos vivos cuidando para que os seus mortos continuassem descansando foi interessante.
Um pouco mais alegres pelo álcool mais tarde, fomos atrás de objetos pessoais carregados emocionalmente que tivessem algum valor no mercado goblin que pudessem revelar mais sobre a trama, deixados pela nossa vítima pelo pobre npc vítima de uma vida de próprias e erradas escolhas, e em seu apartamento, no processo de revirá-lo encontramos pistas e elos a mais do próprio cenário: e na verdade o que fazer agora com essa informação é que são elas.
Começamos Conan 2d20 - A Canção dos Crucificados. Como na Era Hiboriana não existe amor, já começamos capturados por pictos e escravizados, em uma primeira cena convencendo nosso captor a não nos crucificar.
Até conseguimos - apenas para acabar como cobaias de um experimento de enxerto de algo que se move sob uma cicatriz, conhecimento herdado de uma antiga raça antediluviana...
Acordando após o procedimento em uma fortaleza de uma espécie reptilóide vinda sabe-se lá de onde, escapamos de uma cela para nos deparar com os mecanismos da maldade de nossos carrascosm sob as negras bençãos de Y'Gonolac - e recebemos a ajuda dum Baby Yoda inesperadamente gentil.
Correndo de vila em vila atrás do culpado do nosso irmão de GR, descobrimos que assassinatos de pessoas com superpoderes menores locais coincidiram - assim como o do GR - com a passagem de uma troupe de saltimbancos.
Finalmente os alcançando em uma outra cidade, fica a dúvida no ar que eles podem não ter nada com os macabros assassinatos...
Após evitarmos um desnecessário combate com uma deusa enfurecida - até porque, os dados não colaboravam -, conseguimos esclarecer sobre traitors traitorseverywhere - o que nos levou à Sombra, para ir atrás dos verdadeiros traidores de Atlântida!
Grande cena de resgate do deus da terra graças a uma das jogadoras, e depois um confronto com um dos líderes da conspiração - e a Mãe do Medo terá um belo lanche.
Tumulto e pancadaria em um refinado camarote do estádio onde nosso campeão inicia sua série de lutas arranjadas de justas vitórias, entre nosso pobre e inocente grupo de livre-empreendedores e uma feiticeira assassina contratada pela Inquisição para nos matar. Foi nosso primeiro combate e, embora parte do grupo esteja bem azeitado nas regras (um dos jogadores é, inclusive, GM de ABF), ainda assim foi um aprendizado. Fechando a iniciativa no primeiro round, Sho'Vak e seu machado maldito brinquedo novo termina de destroçar o corpo da feiticeira.
Foi outra sessão muito bem humorada, entre truculências, momentos de ternura e frases erradas ditas da pior maneira.
Inauguramos nossa campanha, com a pack dos Underdogs, abençoados pelo Guaxinim, atendendo a um pedido secreto de um importante Fenris alemão - que era simplesmente pai do nosso alfa, um metis adotado pelos Filhos de Gaia. Seu pedido envolve um jovem kinfolk de 13 anos que saiu de lá da Alemanha para nossa cidade, com um artefato roubado do septo local... e há mais coisas que nosso contratante não está contando - quanto mais não seja, nossa cyber-theurge tentando localizar nosso fugitivo por duas vezes, em instâncias diferentes, recebeu a atenção de bots de busca na Internet de gente muito, muito graúda.
Fechamos a sessão em um hotel de terceira categoria da cidade, onde o CDC havia visitado em dias recentes e dado uma ampla geral de desinfetante - ao ponto que a presença ambiente da Wyrm enfraquecia, no prédio... a sessão encerra, inclusive, com Justiça Laser (pzóóóim!) investigando um quarto particularmente limpo e esterilizado, no segundo andar...
E a kapuã tão velha quanto um pesadelo, que nem origem tinha a não ser a do arquétipo de si mesma, dobra a aposta e joga o sarrafo lá pra cima, enquanto conjura forças para mergulhar o país no medo, bancando o Lestat: come out, come out, wherever you are...
É um país mergulhado em medo com toda sorte de fenômenos estranhos? Sim. Está banhado em mais glamour por causa disso? Também...
A essas tantas, somos visitados por pesadelos e alguns de nós - amigos, inclusive - somem.
Uma curiosidade: Conan vem sendo adaptado para RPG desde que o ano do primeiro filme com Schwarzenegger em 1982, primeiro pela TSR, como um módulo de AD&D. Depois, pela mesma firma, virou Conan Role-Playing Game, seu próprio jogo; depois veio GURPS Conan, mais tarde virando um d20 pela Mongoose, Conan: The Roleplaying Game, e por último este de agora. Para mais jogos baseados em Conan, é só clicar aqui.
Sessão mais curta ontem, com um ritual para evocar fantasmas resultando em um pouco mais de resultados em nossas investigações sobre quem tentou sabotar o evento da Aliança, pelo poder da fofoca espectral. Cada um em seu canto, com plots próprios e contribuições, e na noite seguinte voltamos a nos reunir para comparar figurinhas.
Anteontem o grupo de heróis foi procurar um dos seus colegas da Guarda Real, indo procurar alguns metahumanos que não compareceram na capital no último recenseamento - e, nas cercanias de uma cidadezinha, foi encontrado pelo grupo morto, preso de cabeça para baixo em um ritual macabro em um casebre abandonado de má fama, com sinais de que seus poderes podiam ter sido roubados no processo...
Em NY, pesos sobre ombros e de dentro do peito são removidos, em um tète-a-téte tão necessário entre dois magos. E há milhares de anos...
O interrogatório post-mortem foi - espero - a contento, enquanto os planos do inimigo mesmo exposto continuam em andamento, concluindo com uma nuvem de escaravelhos invadindo os céus do Plano dos Mortos, que teve seu fim encontrando uma nuvem de fogo destruidora by Daskalios, yours truly. Na própria Atlântida, nossa irmã vira o jogo contra um perigoso demagogo no Senado, e uma deusa (provavelmente) controlada mentalmente de corpo serpentino veio dos Planos Além, e será nosso desafio... em quinze dias.
A troupe se dirige ao coliseu do torneio, onde haverá as lutas no torneio para determinar o futuro grande campeão - e nosso lutador 'ás na manga' recebe um prep talk com massagem de fazer pãezinhos da daymah felina, e o resto dá um bizu estádio afora, avaliando forças e potenciais problemas.
Outra sessão curta pq, bem, a vida não se importa muito.